sábado, fevereiro 11, 2006
Cecilia Bartoli
Este post já vem muito tarde, mas só me lembrei disto ontem à noite e só agora é que tive paciência para cá vir... Como se vocês não soubessem: a Cecilia Bartoli vem cá! =P Só dá um concerto em Portugal (hoje, 21h, na Gulbenkian). O mais provável é eu não ir, a não ser que por obra e graça do espírito santo (não o banco) surjam bilhetes em cima da minha secretária (mãe, pai, espero que estejam a ler este blog... LOL =P ). Para os que vão e também para todos os outros que, como eu, não vão ao concerto, aqui fica o programa. Pelo menos que sirva de consolo a quem não for =PSábado, 11 Fev 2006, 21:00 - Grande Auditório
ORQUESTRA BARROCA DE FRIBURGO
PETRA MÜLLEJANS (direcção)
CECILIA BARTOLI (meio-soprano)
“Opera proibita”
Alessandro Scarlatti
"Qui resta... L'alta Roma"
recitativo e ária de Carità, de San Filippo Neri
Antonio Caldara
"Vanne pentita a piangere"
ária de Santa Eugenia, de Il Trionfo dell'Innocenza
"Sparga il senso lascivo veleno"
ária de Flavia, de La Castità al Cimento
Abertura, de Santa Francesca Romana
Alessandro Scarlatti
"Caldo sangue"
ária de Ismael, de Sedecia, re di Gerusalemme
"Ahi! qual cordoglio... Doppio affetto"
recitativo e ária de Ismael, de Sedecia, re di Gerusalemme
Georg Friedrich Händel
Abertura, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno, HWV.46a
"Chiudi, chiudi ivaghi rai"
ária de Piacere, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
"Lascia la spina, cogli la rosa"
ária de Piacere, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
“Come nembo che fugge col vento"
ária de Piacere, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
Arcangelo Corelli
Concerto grosso em Fá Maior, op. 6 nº 12
Antonio Caldara
"Ahi quanto cieca... Come foco alla sua sfera"
recitativo e ária da Imperatriz, de Il Martirio di Santa Caterina
"Sì, piangete pupille dolenti"
ária de Santa Francesca, de Santa Francesca Romana
Georg Friedrich Händel
Sonata, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
"Un leggiadro giovinetto"
ária de Piacere, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
"Io sperai trovar nel vero"
ária de Bellezza, de Il Trionfo del Tempo e del Disinganno
"Disserratevi, o porte d'Averno"
ária do Anjo de La Resurrezione di Nostro Signor Gesù Cristo, HWV.47
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
António Fragoso
Olá! Serve o presente para mostrar em público a minha falta de cultura musical e assumir que só em Novembro passado ouvi falar de António Fragoso. Ok, ok, eu sei que já todos vocês sabiam que ele existia, está bem, não me façam ficar ainda mais envergonhado... =P Descobri este compositor porque uma amiga minha tocou o prelúdio da Petite Suite na minha escola, e enviou-me a música uns dias antes. Gostei muito, é mesmo muito bonita... É triste, é melancólica, é desesperante, faz-me sentir bem! :P Mas vim a descobrir depois que António Fragoso morreu com apenas 21 anos, 3 meses depois de acabar o curso superior de piano no Conservatório. O que ainda torna a coisa mais espectacular: deixou-nos peças nas quais "se encontram páginas surpreendentes num compositor com menos de 21 anos.", segundo João de Freitas Branco.Se quiserem ler um bocadinho mais sobre este compositor, força: http://www.cm-cantanhede.pt/biblioteca/personagens_af.asp
Ouvir o Prelúdio da Petite Suite.
P.S. - Há um CD com músicas de António Fragoso gravado por Miguel Henriques em 1994. Qualquer dia vou ver se o encontro na fnac...
sábado, fevereiro 04, 2006
Magnificat em talha dourada
Ontem à noite lá fui eu à fnac cravar um CD de Liszt ao meu pai quando olhei para o lado, vi este CD e pensei "Bem, já que cravei um, posso sempre cravar outro!" =P E resultou!
A primeira vez que ouvi o "Magnificat em talha dourada" foi num concerto da Orquestra Metropolitana, na Aula Magna, a 18 de Dezembro: como tenho uns amigos na OML, arranjaram-me um convite à borlix. Foi engraçado, não só o Magnificat como também
"O meu poemário infantil", em estreia absoluta naquele concerto (engraçadito, mas não tanto como o magnificat =P ). No entanto, os motivos que me levaram a cravar este CD foram 3 (além da obrigação que um filho tem de cravar umas coisas aos pais de vez em quando! =P):
1º - é algo de que gostei e quero ouvir mais vezes;
2º - é engraçado ouvir um stôr nosso a cantar (se ouvirem com atenção, conseguem ouvir a voz do stôr armando =P );
3º - a mais importante: é música portuguesa... BOA música portuguesa (ou seja, é onde o Toy, os Excesso, a Mónica Sintra e os Delfins, entre outros, não se enquadram =P ). Artistas estrangeiros conhecidos já ganham o suficiente, por isso não tenho problema nenhum em sacar a música deles da net (até porque, normalmente, só quero uma música ou duas, não estou para pagar 3 ou 4 cts por um CD de 15 músicas em que 13 delas não me interessam para nada!), mas acho que um CD destes não deve ser sacado, porque é sabido que a vida de músico não é fácil para ninguém, por isso acho que 3 contos de vez em quando por BOA música não é muito. E mesmo que achem que é muito, pensem: para os que fumam, são 6 maços de cigarros, ou seja, praí 1 semana e meia de tabaco. Para os que gostam de sair à noite, é uma saída! Para os que bebem café desalmadamente, é praí uma semana e meia de cafés. E vale a pena, olhem que vale mesmo a pena ;)
A primeira vez que ouvi o "Magnificat em talha dourada" foi num concerto da Orquestra Metropolitana, na Aula Magna, a 18 de Dezembro: como tenho uns amigos na OML, arranjaram-me um convite à borlix. Foi engraçado, não só o Magnificat como também
"O meu poemário infantil", em estreia absoluta naquele concerto (engraçadito, mas não tanto como o magnificat =P ). No entanto, os motivos que me levaram a cravar este CD foram 3 (além da obrigação que um filho tem de cravar umas coisas aos pais de vez em quando! =P):1º - é algo de que gostei e quero ouvir mais vezes;
2º - é engraçado ouvir um stôr nosso a cantar (se ouvirem com atenção, conseguem ouvir a voz do stôr armando =P );
3º - a mais importante: é música portuguesa... BOA música portuguesa (ou seja, é onde o Toy, os Excesso, a Mónica Sintra e os Delfins, entre outros, não se enquadram =P ). Artistas estrangeiros conhecidos já ganham o suficiente, por isso não tenho problema nenhum em sacar a música deles da net (até porque, normalmente, só quero uma música ou duas, não estou para pagar 3 ou 4 cts por um CD de 15 músicas em que 13 delas não me interessam para nada!), mas acho que um CD destes não deve ser sacado, porque é sabido que a vida de músico não é fácil para ninguém, por isso acho que 3 contos de vez em quando por BOA música não é muito. E mesmo que achem que é muito, pensem: para os que fumam, são 6 maços de cigarros, ou seja, praí 1 semana e meia de tabaco. Para os que gostam de sair à noite, é uma saída! Para os que bebem café desalmadamente, é praí uma semana e meia de cafés. E vale a pena, olhem que vale mesmo a pena ;)
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
A música de José Gomes Ferreira
Aposto que muitos dos que lerem isto vão ficar sur
preendidos quando souberem que José Gomes Ferreira foi músico. Sim, o mesmo homem que escreveu As Aventuras de João Sem Medo e Poeta Militante escreveu também peças como a Valsa do Desdém, Menino Triste ou Valsa das folhas secas caindo, esta última que tive o prazer/honra/sorte de interpretar no ano passado, na minha escola (Escola Secundária... adivinhem lá... José Gomes Ferreira!).
Para não estar a ocupar muito espaço, fica aqui o link para um resumo da vida de José Gomes Ferreira enquanto compositor:
http://www.esec-j-gomes-ferreira.rcts.pt/AmusicadeJoseGomesFerreira.htm
Para os que quiserem ouvir alguma coisa, tenho más notícias a dar: não existem gravações (isto é, gravações editadas... =P ) de obras de José Gomes Ferreira. Já contactei o Centro para o Estudo das Artes de Belgais, da Maria João Pires, e disseram-me que foram lá feitas gravações de obras para piano pelo pianista João Aboim, mas não conseguiram encontrar as ditas gravações. Há, no entanto, 2 CDs que um professor meu gravou durante um concerto e que, embora com uma qualidade de som que deixa um pouco a desejar, são praticamente as únicas gravações que existem. Seleccionei duas músicas que converti para MP3 e que podem ouvir aqui =) Vá, digam lá, quem é amigo, quem é? =P
Menino Triste
Valsa das folhas secas caindo
preendidos quando souberem que José Gomes Ferreira foi músico. Sim, o mesmo homem que escreveu As Aventuras de João Sem Medo e Poeta Militante escreveu também peças como a Valsa do Desdém, Menino Triste ou Valsa das folhas secas caindo, esta última que tive o prazer/honra/sorte de interpretar no ano passado, na minha escola (Escola Secundária... adivinhem lá... José Gomes Ferreira!).Para não estar a ocupar muito espaço, fica aqui o link para um resumo da vida de José Gomes Ferreira enquanto compositor:
http://www.esec-j-gomes-ferreira.rcts.pt/AmusicadeJoseGomesFerreira.htm
Para os que quiserem ouvir alguma coisa, tenho más notícias a dar: não existem gravações (isto é, gravações editadas... =P ) de obras de José Gomes Ferreira. Já contactei o Centro para o Estudo das Artes de Belgais, da Maria João Pires, e disseram-me que foram lá feitas gravações de obras para piano pelo pianista João Aboim, mas não conseguiram encontrar as ditas gravações. Há, no entanto, 2 CDs que um professor meu gravou durante um concerto e que, embora com uma qualidade de som que deixa um pouco a desejar, são praticamente as únicas gravações que existem. Seleccionei duas músicas que converti para MP3 e que podem ouvir aqui =) Vá, digam lá, quem é amigo, quem é? =P
Menino Triste
Valsa das folhas secas caindo
